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quarta-feira, 17 de agosto de 2011

CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA DO CURAUÁ


Monocotiledônea/Família das bromeliáceas com o nome cientifico de Ananás Lucidus Miller ou Ananás erectifolius Smit. A folha não apresenta espinhos, são eretas, coriáceas, medindo cerca de 5 cm de largura, 5 mm de espessura e 1,5 m de comprimento.
O caule atinge cerca de 1,5 metros, o fruto semelhante em aspecto e gosto ao do abacaxi porém de tamanho mais reduzido e com mais fibra. Com duas variedades sendo o de folha roxa – avermelhada (curauá roxo) e folha verde claro (curauá branco) possuindo diferença no rendimento, na resistência e maciez das fibras, no porte das plantas e na quantidade rebentos produzidos.

O sistema reprodutivo do curauá tem inflorescência[1] composta por várias flores individuais, sendo que cada planta pode apresentar mais de uma inflorescência, é uma planta monóica[2] com flores hermafroditas[3].

O plantio de curauá é feito através de mudas. Após um ano do plantio começa a produzir folhas maduras que são colhidas manualmente e descortiçadas para produção da fibra natural do curauá. A folha é constituída de 6% de fibra e 94% de mucilagem que pode ser aproveitada como ração animal ou adubo orgânico.

Um hectare de curauá chega a produzir até 60 toneladas de folha, ou 3,6 toneladas de fibra natural. Hoje uma tonelada de fibra de curauá está cotada em mais de R$ 4 mil. Ou seja, um rendimento anual de mais de 14 mil reais ou R$ 1.200,00 por mês, visto que uma família é capaz de cuidar muito bem de 2 hectares.




[1] Inflorescência – Peça florífera em que há mais de uma flor num pedúnculo.
[2] Monóica – Que apresenta monécia; árvore monóica.
[3] Hermafroditas – Diz-se de, ou ser que tem órgãos reprodutores dos dois sexos.

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